A Sociedade Esportiva Palmeiras reformula o elenco e quer o fim do jejum de títulos que já dura 4 anos. Sabe como é, palmeirense é mal acostumado…
Estamos em 1981. No século passado. Onde começam as minhas memórias sobre o futebol. Ouvi dizer que a temporada passada foi sofrível.
A montagem do escrete esmeraldino começa com a participação do técnico OLEGÁRIO TOLÓI DE OLIVEIRA, o lendário Dudu dos tempos da Academia dos anos 70. Promissor!
Começa aqui a saga em busca da Glória Eterna…
Palmeiras reformula o elenco
Do plantel que decepcionou em 1980 são 22 atletas que já não estão mais pelos lados do Palestra. E alguns ídolos como Jorge Mendonça, Mococa e Nei >
Também saíram Beto Fuscão, Carlos, César, Gatãozinho, Ivã, Jair Brasília, Lúcio, Luís Sílvio, Marinho Peres, Nedo, Pedro Rodrigues, Reinaldo, Rosemiro, Silva, Sotter, Vanderlei Paiva, Zé Luiz, Zé Mário e Wilson.
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O pacotão de reforços também foi numeroso – 15 novos atletas iniciaram 1981 respirando novos ares como Vágner Benazzi, Deda e Jaime Boni >
E mais: Darinta, Esquerdinha, João Marcos, Gallo, Marquinhos, Marquinhos Cavalão, Osni, Paulinho Massariol, Reginaldo, Sena, Tonigato e Victor Hugo.
Mas afinal de contas ficou alguém?
Sim. Foram 13 ( o 13 dá sorte ou azar?) remanescentes ou sobreviventes ao facão. Entre eles Jorginho Putinacci, Polozzi e Baroninho >
E também Adauto, Carlos Alberto Seixas, Célio, Edson, Freitas, Gilmar, Nenê, Pedrinho Vicençote, Pires e Romeu Cambalhota.
Um bom time
Que começou sob a batuta do maestro Dudu. Só um problema: haviam muitos outros times melhores que este e as equipes eram recheadas de craques.
Lembrem-se: estamos falando de 1981.
O regulamento do Brasileirão foi no mínimo confuso: pela má classificação no Paulistão de 1980 o Palmeiras teve que disputar a Taça de Prata (uma espécie de Série B do Brasileirão) que ao mesmo tempo dava 4 vagas para disputar o título da Taça de Ouro, tudo no mesmo ano.
No Estadual o primeiro desafio era entender o regulamento também. No final das contas o título seria decidido entre os campeões do 1º e do 2º turno. Mas para chegar até eles foi a maior confusão.
Preocupado com o desempenho no Brasileirão o Verdão contratou 3 importantes reforços: o boliviano Carlos Aragonés, o Príncipe Enéas e o velho Luisão “Chevrolet” Pereira >
Para completar o ano terrível tomamos outra goleada do São Paulo em 04 de outubro: 6 a 2.
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Final melancólico
O Palmeiras terminou o Paulistão apenas na 10º posição, novamente fadado a disputar a Taça de Prata em 1982. Mais um ano de fila e a equipe se apequenando, causando arrepios na torcida que continuava firme, cantando e vibrando. Como reza o nosso Hino.
Porque a esperança é verde e a busca pela Glória Eterna continuaria em 82, ano de Copa do Mundo da Espanha.
Em tempo: destaque para 2 jogadores, apesar da ausência de resultados. Paulinho que foi o artilheiro do ano com 13 gols marcados e Osni que foi o que mais entrou em campo, com 60 partidas disputadas. Os dois representantes da linha atacante de raça.
Uma foto de parte do nosso plantel:
Em pé: Gilmar, Adalto, Benazzi, Darinta e Pedrinho. Agachados: Osni, Freitas, Luís Pereira, Jorginho, Paulinho e Reginaldo. |
1981 | 74 jogos | 24 vitórias | 32 empates | 18 derrotas | 81 gols pró | 84 gols contra | 46,8% |
Amigo do sangue verde, até 1982. E com os mais sinceros votos de muita paz, saúde, sorte e sucesso. SEMPRE!
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