Após uma temporada sofrível em 1981 onde amargou apenas a 10º colocação no Paulistão e foi desclassificado no Brasileirão, o Palestra começou a se planejar para disputar novamente a Taça de Prata em 1982. Confira a trajetória do Palmeiras em ano de Copa do Mundo na Espanha.
Com 36 participantes a competição servia como uma repescagem, pois classificava 4 times para a 2º fase da Taça de Ouro – o Brasileirão 82.
Planejamento
Permaneceram no Plantel 1982 os goleiros Gilmar e João Marcos, Baroninho, Luís “Chevrolet” Pereira, Jorginho, Polozzi, Benazzi, Aragonés e Enéas (fotos)
E ainda Célio, Deda, Edson, Esquerdinha, Freitas, Jaime Boni, Nenê, Osni, Reginaldo e Victor Hugo.
De olho na Base
Com pouco dinheiro em caixa o jeito foi apelar para os meninos da base. Sendo assim juntaram-se à equipe principal o lateral Vargas, o atacante Rodrigues e o meia Carlos, que retornou de empréstimo.
Contratações modestas
Até pela situação financeira e as expectativas para o 1º semestre as contratações foram bem modestas, na verdade. Chegaram o atacante Almir (Internacional de Limeira SP) e os meias Suca (Grêmio de Bagé RS) e Mário Sérgio (Matsubara PR) além do técnico Paulinho de Almeida.
Temporada de doer
Algo difícil de se imaginar: a temporada foi pior que a anterior. O time foi desclassificado na primeira fase da Taça de Prata e ficou sem calendário de jogos até o término da Copa do Mundo daquele ano, recorrendo a amistosos e torneios de consolação.
Novos reforços para o Paulistão 82
Dois bons reforços chegaram apesar da situação financeira: o aguerrido volante Rocha do Botafogo-RJ e o habilidoso meia Carlos Alberto Borges do Marília-SP.
Um troféu conquistado neste ano: após 2 jogos contra o Peñarol conquistamos a “Taça Ademir da Guia”.
Em 23 de março deu empate em Montevideo no primeiro jogo. Reginaldo fez o gol do Palmeiras e o atacante Morena para os uruguaios.
Já em 30 de março vitória por um a zero no Palestra Itália. O gol do título foi contra, do zagueiro Falero.
Mais um torneio de consolação
Em abril um minitorneio organizado pela CBF para manter os clubes em atividade e outro vexame. Paulinho de Almeida foi demitido e assumiu Fedato temporariamente.
Após 6 jogos no comando e o Verdão ser goleado pelo arquirival veio outro interino: Moraci Santana. Após 5 jogos Rubens Minelli foi contratado e com ele veio o goleador Baltazar, o “artilheiro de Deus”, direto do imortal tricolor gaúcho.
Time montado definitivamente e veio o Paulistão. Outra má campanha e mais uma derrota vexatória em seu transcurso: 6 a 1 para o Peixe foi demais.
O Paulistão 82 terminou com o nosso arqui-rival como campeão e o São Paulo como vice. Casagrande foi o artilheiro da competição com 28 gols.
Palmeirense nesta época só com muito amor
De volta à prancheta e ao planejamento. Com um bom técnico as opiniões eram unânimes: com dinheiro ou não teríamos que investir em atletas cascudos, que acabassem com a fila de 6 anos do clube.
Que venha 1983. Avante Palestra!
Uma foto de parte do nosso plantel
Em pé: Rocha, Polozzi, Vargas, Benazzi, Luís “Chevrolet” Pereira e João Marcos. Agachados: Barbosa, Jorginho Putinatti, Reginaldo, Célio e Baroninho. |
1982 | 62 jogos | 27 vitórias | 20 empates | 15 derrotas | 78 gols pró | 62 gols contra | 54,3% |
1981 | 74 jogos | 24 vitórias | 32 empates | 18 derrotas | 81 gols pró | 84 gols contra | 46,8% |
Amigo do sangue verde, até 1983. E com os mais sinceros votos de muita paz, saúde, sorte e sucesso. SEMPRE!
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Lembrem-se, estamos falando de 1982. Que esta temporada sirva para valorizarmos o momento que vivemos agora em 2021.
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